sábado, 21 de abril de 2018

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

«Escutar, discernir, viver a chamada do Senhor»
"... O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede." (da mensagem do Papa Francisco para o 55.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações)

Neste domingo do Bom Pastor, 22/04/2018, celebramos o DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES. Somos convidadas (os) a rezar pelas vocações pedindo ao Senhor da Messe que suscite novas vocações, em particular no meio das juventudes. 

Jovem Que tal ser Missionária além-fronteiras? 

Contate-nos: 

vocacionadas@gmail.com ou whatsapp (69) 99315-0687. 


Somos Irmãs Missionárias Combonianas. Estamos presentes na: África, América, Ásia e Europa. Nosso Fundador: São Daniel Comboni. Nossa MissãoA evangelização dos povos aos quais não foi ainda anunciada a mensagem do Evangelho, privilegiando os mais pobres e necessitados, especialmente na África.
Nossa Missão no Brasil: Promover o crescimento das comunidades cristãs, animação missionária, realizar os valores do Reino de Deus nas situações de opressão, injustiça e pobreza; empenhadas no campo da saúde, do social e educativo.









quarta-feira, 18 de abril de 2018

Irmã Dalva partilha sobre sua experiencia na África


Foram 22 anos, 2 meses e 1 semana partilhando minha vida com o povo da República Centro-Africana. 
Posso definir esses dias como um tempo de escola da fé e de uma grande amizade com o povo. Sinto que cresci como mulher consagrada e missionária comboniana. 
Vivi em três comunidades, presentes em três dioceses diferentes. Guardo lembrança especial de cada Irmã com quem rezei, partilhei os desafios e planejei as atividades. Tudo tinha o objetivo de continuar o que tantos missionários e missionárias realizaram, desde o início da evangelização no País, há quase 125 anos, e a organização da nossa vida comunitária, pois acredito profundamente que evangelizamos como comunidade.
Os seis anos na Pastoral catequética foram de muito empenho para conhecer e viver nessa realidade, onde tudo era novo para mim: língua, cultura, metodologia pastoral. A acolhida e a simplicidade do povo davam-me coragem para avançar em alto mar. 
Foram três anos de trabalho desafiador com os povos Pigmeus: estradas e pontes muito perigosas, miséria extrema, faltava tudo, mas eu sentia que eles me amavam e eu os amava também. Fiz a experiência e aprendi que é possível viver com pouco, pois não são as coisas supérfluas deste mundo que nos trazem felicidades, mas o bem que fazemos para as pessoas.
Na Pastoral Vocacional e Animação missionária foram 7 anos de intenso planejamento, programações e realizações, sempre com as minhas Irmãs, e tantas outras forças locais, como padres, irmãs e leigos.
Como coordenadora da Província por seis anos, penso ter ajudado as Irmãs da República Centro-Africana, Chade e Camarões a realizar a missão que cada uma recebeu, fazendo sempre o possível para escutar e acompanhar os desafios do seu ministério. As viagens eram muito longas, fossem de avião, ônibus, carro, carroça, moto ou a pé, mas não faltava diversão. Vi muito sofrimento e injustiça, mas também gozei de muitas belezas naturais, privilégios e delicadezas de pessoas que nem conhecia. Encontrei Deus, o amei e o toquei muitas vezes, sem mesmo o perceber no momento.
A realidade política e social do País não oferecem uma vida digna, tranquila e serena ao povo, que está vivendo uma guerra há mais de quatro anos sem tréguas. Muitas vidas foram eliminadas de modo violento e agressivo. Sofremos muito ao ver o nosso povo morrer por falta de recursos mesmo com tantas riquezas naturais nesses Países: ouro, diamante, petróleo, madeira, cimento, coltan.
O conflito interno étnico e religioso no Centro-África e a falta de informação mundial sobre o Continente Africano são um mal para a África, tão amada por Comboni e por todos nós que seguimos os seus passos. A contradição é enorme, já que a África é rica, muito rica, o que a faz viver há tantos anos em guerra. As razões dessas atrocidades são a má governança do País, a disputa pelos minérios, a falta de autoridade política, a falta de emprego para os jovens e o analfabetismo. Das 16 prefeituras, 14 estão sendo controladas por diferentes grupos de rebeldes.
Não dá para ficar calado, por isso a Igreja ajuda o povo a abrir os olhos para assumir suas responsabilidades. A responsabilidade não é só dos colonizadores, da comunidade Europeia, da China, da América, mas de cada um que deixa de pensar, acreditar, esperar e agir em favor de uma nação melhor hoje e amanhã. Os 12.900 homens da MINUSCA, (Missão multidimensional integrada das Nações Unidas para a estabilização no Centro-África) que têm a responsabilidade de enfrentar os grupos armados que se organizam cada vez mais, será inútil sem o esforço e a colaboração de todos os Centro-africanos.
A Igreja, com todo o pessoal apostólico e, em particular, o nosso Cardeal Dieudonné Nzapalainga, é a única força credível hoje, e que foi capaz de impedir que a situação fosse ainda mais grave. Agradeço a Deus pela sua proteção nos momentos de violências e agressões, e às minhas co-irmãs pela coragem e fidelidade de se arriscarem por amor, permanecendo com o povo, mesmo quando recebemos o convite de nossa Responsável Geral para sair do País nas horas mais duras e incertas, ou quando não se podia fazer outra coisa a não ser rezar e escutar as pessoas que vinham à nossa porta pedir ajuda. 
Assim, a missão não é fazer algo para os outros, mas partilhar com o próximo a sorte dos demais, ajudando-os a manter a chama da esperança de um futuro melhor, pois como disse Padre Zezinho não dá para viver em paz onde não há o que comer”.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Jovens em Missão na aérea ribeirinha

A experiência da Páscoa missionária reuniu 16 jovens que decidiram viver o Tríduo pascal com as comunidades ribeirinhas do Distrito de Calama, Paróquia São João Batista, região do Baixo madeira, Porto Velho. Além das visitas as casas dos moradores, os missionários celebraram com algumas comunidades o tríduo pascal, e realizaram encontro com a Juventude daquela paróquia.


A experiência proporcionou aos jovens um encontro com Jesus na vida do povo, que resulta no amadurecimento na fé. A experiência da missão organizada pela equipe da Família Comboniana (Padre, Irmã e leigos) vem fortalecer a vida da juventude, contribuindo no crescimento do carisma missionário e reforçando a identidade do discípulo missionário.
Seguindo o carisma Missionario Comboniano, optamos pelas areas ribeirinhas no desejo de sermos presença de esperança e vida para aqueles e aquelas que fazem dos desafios suas lutas diárias. Desejamos estar perto daqueles que estão longe, dos mais pobres. 
Jovem venha viver essa aventura da missão conosco, contate-nos:  69 993150687